Colheita para Dadores Voluntários

Depois de ter feito a colheita de sangue, o dador é inscrito na base de dados

CEDACE (CEntro Nacional de DAdores de CÉlulas de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão) e aguarda que algum dia haja um doente igual. O dador poderá estar anos sem nunca ser chamado, tal a variedade entre todos nós.

A probabilidade de se arranjar um dador compatível

é uma em 10.000 mil pessoas

 

Onde me posso inscrever?

Com vista a facilitar a inscrição de dadores voluntários de medula óssea, o C.H.N. promove brigadas em vários pontos do norte do país onde são feitas colheitas de sangue e recebidos inquéritos de inscrição de todos aqueles que pretendam inscrever-se como dadores voluntários de medula óssea.

Assim TODOS OS MESES realizar-se-ão brigadas em vários locais do Pais, basta vires ao meu blog com frequência e na página inicial encontras as datas das próximas colheitas.

 

Mais informações em:

http://www.chnorte.min-saude.pt/cedace.php

Querem ajudar-me?

Para garantir um tratamento mais eficaz, e uma menor probabilidade de reocurrência, terei que ter um transplante de medula óssea. Sem ele, esta guerra vai ser muito mais difícil.

Em que consiste a doação de medula?

Pode ser efectuada ou por uma colheita de sangue, que é filtrado e depois devolvido (processo muito semelhante a uma dádiva de sangue), ou então por captação por punção lombar (o que requer algumas horas de internamento, pois é feito com anestesia).

E quem pode ser dador?

Todas as pessoas saudáveis que tenham entre 18 e 45 anos podem inscrever-se pela primeira vez como voluntários para a dádiva de medula óssea. A dádiva pode ser feita até aos 55 anos se não houver doenças inter correntes que a contra-indiquem. Quando uma pessoa se inscreve pela primeira vez deve fazê-lo até aos 45 anos.
A forma de testar a compatibilidade é somente pela colheita de uma pequena amostra de sangue.

Mais informações no site do Centro de Histocompatibilidade do Norte: http://www.chnorte.min-saude.pt/faq.php

O que é que eu tenho?

Chama-se Leucemia Mieloblástica Aguda (LAM)

A LAM é mais rara na criança, ao contrário do adulto, e os resultados
terapêuticos, embora tenham melhorado extraordinariamente, nas últimas
décadas, são ainda bastante inferiores aos da LAL (Leucemia Aguda Linfoblástica), com cerca de 65% de sobrevivência sem doença aos 5 anos.

O tratamento da LAM é mais intensivo, mas de menor duração (4-6 meses). Inclui, com raras excepções, o transplante de progenitores hematopoiéticos de dadorfamiliar. A identificação de factores de prognóstico, constitui também a base do tratamento da LAM (quimioterapia versus transplante de
progenitores hematopoiéticos).